Antecipar as coisas nem sempre é sinal de prudência. Querer, por exemplo, tomar posse antecipada de uma herança é colocar o carro na frente dos bois. É dar mais valor a coisas do que a pessoas. Um exemplo clássico disso é o que Jesus retrata na parábola do filho pródigo. O filho mais moço pediu ao pai a parte que lhe cabia da herança. Esse filho estava dizendo que seu interesse não estava na vida do pai, mas nos seus bens. Essa atitude insensata custou muito caro para o jovem. Por não ter maturidade para administrar esses bens, dissipou-os numa gastança irresponsável. A posse antecipada da herança não foi abençoada (Pv 20.21). Esse mesmo princípio se aplica a outras áreas da vida.
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